3 histórias de mulheres empreendedoras para você se inspirar

IDEIAS DE NEGÓCIOS – Que mágica fez a empreendedora que assumiu uma franquia falida e deu uma virada de sucesso surpreendente? Qual o segredo de uma mulher que nunca tinha empreendido e registra hoje alto faturamento e expandiu consideravelmente os negócios? Como uma contadora chegou à marca de 121 alunos em um mês, na inauguração de sua primeira franquia de educação?

Estas são histórias de mulheres fortes, exemplos das milhares de empreendedoras que têm se multiplicado de forma significativa pelo Brasil. Segundo um estudo da Serasa Experian, mais de cinco milhões de brasileiras são empreendedoras. Somente no franchising, elas comandam quase metade das unidades, representando 42% do total de franqueados, de acordo com informações da consultoria Rizzo Franchise.

Essa fatia deve se consolidar e continuar a crescer, uma vez que o protagonismo feminino tem ganhado cada vez mais espaço não apenas no universo dos negócios, mas na sociedade como um todo. O reflexo disso é força e garra para crescer cada vez mais.

Outra pesquisa da Rizzo Franchise mostra que as franquias operadas por mulheres têm faturamento 32% maior que

Alessandra Trentino é uma das empreendedoras de sucesso da rede e registrou altos números de faturamento em 2017

aquelas comandadas por homens.

O caso de Alessandra Trentino é um deles. Ela optou por uma das ideias de negócios que representam uma grande

tendência, uma franquia de ginástica cerebral do Método SUPERA, Cuiabá (MT). Depois de superar desafios e vencer todas as barreiras, a empreendedora hoje registra altos números de faturamento.

Ela estudou, buscou firmar parcerias, investiu na equipe e hoje é dona de duas franquias da marca, além de gerir a implantação do Projeto Neuroeducação em escolas do Mato Grosso, transformando a vida de centenas de alunos.

Segundo ela, o grande trunfo é seguir as orientações da equipe de suporte da franqueadora, que oferece treinamento completo e capacitações constantes. O caso de Alessandra reflete ainda outro dado sobre as mulheres no empreendedorismo.

“Elas se adaptam melhor aos padrões, são mais organizadas e possuem maior estabilidade com a equipe de funcionários, gerando, assim, menor rotatividade de pessoal”, explica  Marcus Rizzo, especialista em franchising e autor da pesquisa.

Leila Jesus, que transformou os resultados da franquia em Palmas, em treinamento da franqueadora

Para ter bons resultados nos negócios, é preciso ter “pulso firme”. E quem disse que isso não é tarefa para mulher? Prova disso é Leila Jesus, franqueada do SUPERA Palmas (TO), que assumiu a unidade próxima à falência e hoje é dona de uma das franquias mais bem-sucedidas da Rede SUPERA Ginástica para o Cérebro.

O segredo, neste caso, foi o cuidado com a contratação de novos membros para a equipe, somado a ações comerciais de baixo custo e muito foco.

Em Fortaleza, Selma Freitas é um grande exemplo de determinação, coragem e sucesso. Deixou um alto cargo de liderança no interior da Amazônia, com salário confortável para criar as duas filhas e até mudou de cidade, tudo isto para ter a satisfação de empreender.

Segundo ela, a tomada de decisão de largar um emprego para empreender não é um momento muito tranquilo.

“Fiquei vários meses estudando. Apesar de acreditar no empreendimento, e é realmente um empreendimento muito promissor, sair de uma posição de conforto financeiro e profissional para empreender, assusta’, confessa Selma, ao revelar suas ideias de negócios.

“Quando você chega a um cargo de diretoria, você tem status e, automaticamente, as pessoas se afastam. Procurei um negócio pelo qual eu

Selma Freitas deixou um cargo de direção em uma empresa para investir na rede de franquias

poderia ter mais contato com pessoas. E é o que estou fazendo aqui no SUPERA”, completa.

Na inauguração da sua franquia de ginástica para o cérebro, Selma bateu recorde nacional de matrículas no primeiro mês de inauguração, com 121 alunos., e com dois meses de casa já é uma empreendedora de sucesso.

“Aqui no SUPERA lidamos com pessoas diariamente. Falamos com os alunos e com seus familiares. Isto me traz muita satisfação pessoal. Eu não quero mais voltar para o emprego formal”, comemora.