Empreendedorismo feminino: os desafios e contribuições das mulheres nesse cenário
A luta das mulheres em termos profissionais tem sido árdua, e também tem estado em evidência nos últimos anos. Mesmo assim, no campo dos negócios, elas ainda são minoria.
De acordo a pesquisa GEM, que analisa o empreendedorismo no Brasil e no mundo, as mulheres empreendedoras correspondiam, em 2018, a menos da metade (24 milhões) do total de 52 milhões de pessoas que empreenderam no ano.
Esse relatório do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), por sua vez, mostrou que, segundo os dados de 2018, a conversão de “empreendedores” (definidos pelo documento como Indivíduos que têm um negócio ou realizaram alguma ação, nos últimos 12 meses, visando ter o próprio negócio) em “donos de negócios” (Indivíduos que estão à frente de um negócio, como empregador ou conta própria) é 40% mais baixa dentro do empreendedorismo feminino, na comparação com os o empreendedorismo masculino.
“Em cada 10 empreendedores (homens) do GEM, 6,5 viram ‘Donos de Negócio’. Em cada 10 empreendedoras (mulheres) do GEM, 3,9 viram ‘Donas de Negócio'”, ressaltou o Sebrae. “Há uma desistência maior no caso das mulheres”, enfatizou a entidade — que ainda destacou que a ala feminina empreende mais “por necessidade” do que os homens e possui, também, maior nível de escolaridade.
Mas, quais são os desafios para o empreendedorismo feminino no Brasil?
É exatamente sobre isso que falaremos a seguir!
Principais desafios do empreendedorismo feminino no Brasil
Mulher no mercado de trabalho — especialmente em espaços tradicionalmente ocupados por homens — enfrenta diversos desafios, e no campo dos negócios não é diferente.
Um dos grandes obstáculos, nesse sentido, é o preconceito:
“Isto porque, as mulheres ainda sofrem julgamentos desiguais em relação aos homens”, acentuou o Sebrae. “Por sua vez, eles [os homens] ainda são considerados mais competentes em assuntos relacionados a negócios. O que pode ser entendido como efeito da forte influência cultural, construída e reiterada por séculos de história”, explicou a entidade.
“Assim, o ambiente fica, muitas vezes, pouco representativo e convidativo às mulheres para que desenvolvam seus projetos e negócios”, acrescentou o serviço de apoio aos pequenos empreendimentos.
Outros três desafios para o empreendedorismo feminino no Brasil, citados pelo Sebrae, são:
A jornada múltipla
Visto que ainda há uma pressão cultural para que elas sejam as maiores responsáveis pelos cuidados com o lar e com a família.
A falta de incentivo
De acordo com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, as mulheres empreendedoras sofrem com a falta de apoio e aceitação de seus próprios familiares e amigos — “que não confiam no potencial de seus negócios”.
Isso leva, inclusive, a outro grande desafio para o empreendedorismo feminino…
O abalo na autoconfiança
Os dados da GEM 2018 mostram que 50,7% das mulheres concordaram que o medo de fracassar não seria um impedimento para que começassem um novo negócio — entretanto, esse percentual é bem mais alto entre os homens: 61,4%.
Além disso, quando perguntadas se possuem conhecimento, habilidades e experiências necessárias para começar um novo empreendimento, 49,2% das mulheres dizem que sim — ante 59,5% dos homens.
Segundo o Sebrae, “as mulheres se mostram mais inseguras nas tomadas de decisão”.
Em contrapartida…
As tradicionais características femininas contribuem para o crescimento do empreendedorismo feminino!
Para o Sebrae, algumas particularidades mais presentes na ala feminina favorecem a gestão dos negócios.
“Por exemplo, as mulheres tendem a aliar sensibilidade, intuição e cooperação com atitudes como coragem, determinação e iniciativa. Isso faz com que desenvolvam habilidades importantes na hora de gerenciar equipe e administrar os negócios“, enfatizou a entidade.
Dentre essas habilidades importantes, o Sebrae apontou:
► A capacidade de as mulheres anteciparem problemas e conduzirem vários processos ao mesmo tempo;
► A boa gestão que elas fazem do tempo — que é resultado de elas precisarem conciliar melhor as atividades profissionais e pessoais;
► A maior atenção e cuidado que elas têm com os detalhes e com as pessoas — especialmente no que se refere aos clientes, o que também dá a elas mais clareza para a tomada de decisões;
► A valorização que elas dão às relações, o que faz com que foquem na gestão de pessoas — bem como deem mais valor e atenção às habilidades dos colaboradores, por exemplo, o que contribui para o bom clima organizacional do empreendimento;
► A capacidade de as mulheres se adaptarem e de serem resilientes — visto que, diariamente, precisam enfrentar os obstáculos do empreendedorismo feminino;
► A maior flexibilidade para resolverem conflitos dentro do ambiente empresarial;
► A maior tendência de investirem em sua própria formação e capacitação profissional.
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