Consciência Negra: Como o SUPERA exercita a empatia
Durante todo o ano o SUPERA oferece o melhor método de ginástica para o cérebro do mundo para milhares de alunos que também aproveitam dos conteúdos distribuídos pela empresa a jornalistas e portais de conteúdo que ajudam no entendimento de questões cognitivas também ligadas ao comportamento humano.
Atualmente o SUPERA conta pedagogos, neuropsicopedagogos, psicólogos e especialistas em Ginástica para o cérebro que atuam em unidades da marca em todo Brasil. Mais especificamente são duas as especialistas que colaboram diretamente com conteúdos ligados ao desenvolvimento humano e pensamento crítico: a neurocientista Livia Ciacci e a gerontóloga, professora – doutora pela USP (Universidade de São Paulo) Thais Bento Lima.
Como o SUPERA exercita a empatia com a ginástica para o cérebro?
A neurocientista do SUPERA – Ginástica para o Cérebro, Livia Ciacci explica que, não à toa, o cérebro resiste em pensar sobre assuntos que estão fora do contexto em que se está inserido. Isso acontece, porque, segundo ela, o cérebro torna automático tudo que aprende por meio do efeito dos viéses cognitivos.
“Nosso cérebro tem dois sistemas de pensamento: um rápido, que está sempre pronto para fornecer respostas intuitivas e instantâneas, e um mais lento, que é encarregado de tomar as decisões mais complexas”, detalhou.
Ainda segundo ela, seria biologicamente impossível tornar todas as decisões lentas e racionais, pois gastaríamos uma infinidade de tempo e energia, então usamos os vieses cognitivos, que são atalhos rápidos – “simplificações mentais” – baseados em conhecimento parcial, experiências prévias ou suposições. Às vezes estão certos e às vezes errados, não há uma lógica segura.
Além disso, vieses cognitivos são construídos ao longo da vida. O cérebro poupa energia enquanto aprende padrões e apenas os reproduz posteriormente.
Por que precisamos pensar sobre coisas novas?
A neurocientista do SUPERA explica que já foram mapeados mais de 150 tipos de vieses que representam jeitos de pensar automáticos, e muitos deles contribuem para perpetuar comportamentos preconceituosos. Hábitos e pensamentos criados pelos vieses são comportamentos rotineiros gradualmente adquiridos pela repetição.
Quando nos permitimos refletir sobre algo sobre o qual nunca pensamos – como o racismo estrutural, por exemplo –, acontece o que os especialistas conhecem como “a mágica da flexibilidade mental”, que exige algum gasto de energia do cérebro, mas em troca, permite que novas combinações de ideias que podem ser transformadoras.
“Flexibilidade é não carregar o passado, é morrer para o passado a cada momento, permanecendo com a mente de iniciante. Iniciante é aquele que encara cada ideia assumindo que ele não sabe tudo, então está aberto para pensar sobre. Pensar é ausência de entender, se pensamos é porque não entendemos, quando entendemos paramos de pensar e só repetimos. Só é possível pensar de novo assumindo que não entendemos tudo”, detalhou Livia Ciacci.
A empatia na flexibilidade cerebral
Quando se trata de ideias, preferimos não mudar de opinião para sustentar um estado de “certezas confortáveis”, mas quando essas ideias se referem a outras pessoas, entra em jogo também a capacidade de empatia.
Empatia é a capacidade do cérebro de reconhecer e replicar a emoção do outro em você. É ficar feliz com a felicidade de alguém, ou compartilhar a dor da tristeza alheia. O córtex somatossensorial direito e a ínsula são estruturas que fazem parte desse circuito.
“Mas, a empatia depende da ocorrência do “espelhamento”, ou seja, entender que o outro é parecido comigo e é aqui que a questão fica delicada, porque o cérebro pode ter uma série de vieses inconscientes sobre uma pessoa que vão fazer com que ele não enxergue essas semelhanças que geram a empatia. Se o cérebro reconhece alguém e não faz este espelhamento não o entende como semelhante, gerando um efeito automático de desumanização se não há um esforço para racionalizar e questionar isso imediatamente”, alertou.
Essa lógica pode ser aplicada para entender outras questões ligadas não apenas a discriminação, como também religião, sexo, etnia, ou até mesmo quem pensa diferente.
“Nosso cérebro tem as duas ferramentas, para empatizar e para desumanizar, qual delas estará mais ativa depende dos pensamentos cultivados diariamente. Para dissolver pensamentos distorcidos de orgulho e preconceitos, o cérebro tem que passar pela compreensão empática da mente do outro, reconhecendo o outro como alguém parecido consigo, e nesse sentido a leitura e a cultura são elementos importantes”, explicou Livia Ciacci, neurocientista do SUPERA – Ginástica para o cérebro.
Como o SUPERA exercita a empatia: a importância do pensamento crítico
A atitude questionadora é a base da inteligência e do pensamento crítico, e precisa ser ensinada. Para entender como o SUPERA exercita a empatia e o pensamento precisamos entender que não nascemos com o pensamento crítico pronto, mas aprendemos ele no processo educacional. Observar o mundo perguntando os porquês, analisando informações de modo crítico e entendendo que há espaço para pensar diferente sem buscar impor verdades absolutas aos outros seria o ápice do desenvolvimento cognitivo e cultural.
A qualidade dos nossos pensamentos depende do conhecimento de mundo e dos sentimentos que cada um mobiliza. Só teremos uma sociedade pacífica e crítica incentivando a educação e os debates de ideias.
“A ginástica para o cérebro estimula as redes neurais responsáveis pela criação do pensamento flexível, criativo e empático, além de criar momentos para debates e trocas de ideias, sempre baseados por referências sérias e científicas. A ginástica para o cérebro ensina os caminhos para desenvolver pensamento crítico criando um ambiente acolhedor, respeitoso, livre e de muito estímulo as habilidades cognitivas”, concluiu Lívia Ciacci.
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