Reportagem mostra como funciona uma aula de ginástica cerebral

Na matéria da Rede Vida, a repórter acompanhou uma aula com os alunos da terceira idade na unidade SUPERA Botafogo

Você sabe como funciona uma aula de ginástica cerebral? Se não, pode conferir em detalhes na matéria exibida pela Rede Vida e gravada na unidade SUPERA Botafogo, na capital carioca.

A repórter Natália Trotte mostra que, com a prática de atividades lúdicas, divertidas e desafiadoras, é possível conquistar mais atenção, boa memória e raciocínio lógico em todas as idades – mesmo para quem já passou dos 60.

Prova disso é a atividade proposta para a turma da terceira idade do SUPERA Botafogo, gerido por Leila Medina.

Em uma aula com o tema “criatividade”, as alunas teriam que confeccionar flores com materiais recicláveis. Parece simples, mas a tarefa serve para tirar o cérebro da zona de conforto, fazendo com que a mente busque caminhos alternativos para solucionar uma questão.

A aluna Elizabeth Lima mostra o resultado orgulhosa, explicando como fez para finalizar a guirlanda de flores com rolos de papel higiênico, cheia de criatividade.

O curso tem duração de 18 meses, mas pode durar mais ou menos, dependendo do ritmo do aluno, que tem desenvolvimento individualizado. As aulas tem duração de duas horas por semana e se mantém com seis ferramentas pedagógicas: jogos de tabuleiro, jogos online, neuróbicas, apostilas com exercícios cognitivos, dinâmicas em grupo e o ábaco Soroban, destacado pela repórter da Rede Vida.

Leila explica que ele é originalmente uma ferramenta para cálculos matemáticos, mas no curso de ginástica para o cérebro do SUPERA, ele é utilizado para potencializar a capacidade de atenção, principalmente a atenção sustentada, que é uma queixa bastante comum hoje pelo público de todas as idades.

“Atenção sustentada é a capacidade que temos de nos manter atentos a uma mesma situação durante um período de tempo mais longo”, complementa a especialista.

Além disso, a ginástica cerebral previne o aparecimento de doenças degenerativas do cérebro, como o Mal de Alzheimer, que hoje acomete mais de um milhão de pessoas no Brasil.

Quem pratica ginástica cerebral, consegue prolongar o tempo de vida útil. Ou seja, a pessoa será acometida pela doença mais tarde, podendo até nem desenvolvê-la.

Se a doença aparecer inevitavelmente, quem cuidou da saúde do cérebro durante a vida, irá sofrer com os sintomas de maneira mais amena. Isso – segundo Leila – é agir preventivamente.

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