A fábula do franqueado e a crise

Como conta a franqueada Adriana Abud, com empenho e dedicação, é possível obter muito sucesso com franquias mesmo em período de crise

Era uma vez uma mulher de meia idade, que de muito trabalhar em empresas prósperas, decidiu que era hora de atuar como dona de seu próprio negócio. Ela não tinha sócio, vivia antenada em assuntos sobre empreendedorismo e franquias de sucesso e acreditava em seu potencial. Prezava muito pela qualidade de vida e sabia que tudo que fizesse deveria impactar as pessoas de forma vibrante e saudável.

Em uma de suas pesquisas de mercado, optou por usar critérios técnicos para comparação de uma franquia de sucesso e outras opções. Ela fez avaliações de personalidade e testes para identificar suas características empreendedoras. Estudou modelos, fez cursos na área de negócios, visitou diversas empresas com olhar criterioso, e leu várias vezes livros como “O Segredo de Luiza”, “A Estratégia do Oceano Azul” e O Relatório POPCORN”.

Ela também sabia divulgar uma ideia como ninguém: escrevia em colunas de jornais e revistas, mantinha atividades voluntárias em clubes de serviços, realizava palestras gratuitas a entidades e em eventos como convidada e usava as mídias sociais para conectar-se com parceiros e ganhar visibilidade.

Quando alguém a via, usava a empatia e pensava na frase de Mahatma Gandhi pichada em um muro que ficava em seu caminho para o colégio primário: “Se um único homem chega à plenitude do amor, neutraliza o ódio de milhões.” Toda palavra triste ou negativa era respondida com amor…

Depois de estudar muito, ela escolheu um negócio em início de capilaridade que se mostrava muito próspero de acordo com as tendências de mercado e com o Selo de Excelência da ABF (Associação Brasileira de Franchising).

Ela se inscreveu e foi aprovada na aquisição da Franquia de sucesso SUPERA Ginástica para o Cérebro.

Com todo o suporte e treinamentos do franqueador, abriu sua primeira franquia de sucesso, formou uma equipe e começou a atrair alunos. Estes começaram a fazer cada vez mais indicações e, assim, ampliaram o número de pessoas beneficiadas pela ginástica cerebral.

Até que um dia, ela se deparou com os desafios do seu negócio: inadimplência, sazonalidade, evasão, desmotivação e perda de membros da equipe, transição de modelagem do franqueador, reinvestimentos para manter a padronização do franqueador, liquidez do fluxo de caixa, imaturidade da rede de franqueados, entrantes no segmento, mas, tudo isto, alicerçado por um planejamento estratégico e de marketing, com revisões mensais de ações e controle de custos operacionais.

Um dia, sua família já preocupada com sua vida, a chamou para uma conversa franca. Seu pai lhe falou “Filha, você não nos ouve, não vê como se dedica exclusivamente a este negócio? Ainda mais, a situação é de crise e tememos que não esteja enxergando a diferença entre persistir e insistir”.

Depois de ouvir tudo, a franqueada pensou: “Meus pais possuem um repertório de vida e me conhecem em aspectos emocionais. Devem estar com a razão”

E com firmeza, para fazer frente à crise, fortaleceu seu time, ajustou o atendimento ao cliente e revisou os hiatos da qualidade do serviço. Além disso, para economizar, discutiu valores com seus fornecedores, retrabalhou o estoque e tornou custos fixos em variáveis. Atenta às notícias relacionadas à crise, decidiu oferecer seu serviço a novos parceiros e atraiu parcerias. Ou seja, aumentou sua propaganda por nichos e avançou agressivamente em marketing direto por telemarketing ativo, promoções, relações públicas e investiu na fidelização dos alunos. Também aumentou seus momentos com a família, cuidou de si mesma e fazia-se presente na rede de franqueados com firmeza em suas argumentações, foi generosa em elogios e grata a melhorias que a rede atingiu.

As vendas oscilaram durante a crise, mas o equilíbrio e a liquidez fazem o negócio se manter.

Então a franqueada, muito esperançosa, falou para o pai “Vocês estavam certos. Estamos no pior momento de todos os tempos para empreender no Brasil e a caminho do sucesso com a Franquia de Escola SUPERA!”

Moral da história: reconhecer as distrações que alteram o foco em si mesmo, no outro e na sociedade, além de atuar de forma positiva e vibrante, é fundamental para o sucesso de um negócio.

*Texto redigido por Adriana Abud, franqueada do SUPERA Franca (SP).