Quanto custa uma franquia?

Quem está em busca do próprio negócio e decide investir em uma franquia, precisa saber quanto vai gastar para fazer parte de uma rede. No orçamento são inclusas algumas taxas que muitas vezes confundem o empreendedor. Por isso, o Franquia Educacional preparou um guia explicando todas elas.

Os principais custos para inaugurar uma franquia são a taxa de franquia e os gastos com a instalação da empresa. Depois, com a unidade em funcionamento, são cobradas outras taxas mensalmente.

Porém, quem pensa que está pagando caro, está muito enganado. Basta saber que a taxa de mortalidade entre franquias é de 15%, enquanto nos demais negócios é de 80%.

“São essas taxas que dão acesso ao suporte do franqueador. Isso é uma grande vantagem em relação aos negócios independentes. Se você paga mais caro por deter uma marca consolidada no mercado, também tem um know how mais qualificado”, declara Victor Rocha, diretor de Expansão da franquia SUPERA, que explica a seguir para que serve cada uma das taxas.

Taxa de franquia

Provavelmente, o primeiro termo com o qual você irá se deparar em uma rápida pesquisa sobre investimentos em franquias de sucesso. Em palavras mais simples, trata-se do valor cobrado uma única vez no momento da assinatura do contrato de franquia. Esse pagamento confirma a entrada do franqueado nos negócios da franquia.

O valor contempla as despesas com os serviços de pré-inauguração, treinamentos, auxílio na escolha do ponto comercial, projetos arquitetônicos, entre outros.

De acordo com Victor Rocha, a taxa da franquia de escola SUPERA para uma unidade padrão por exemplo, é de R$45 mil. Já para o modelo de microfranquia, o valor é de R$36 mil. É um baixo investimento, se pensarmos que o valor para começar um novo negócio e mudar de vida equivale à um carro zero.

Instalação

Esta é a segunda etapa do investimento em franquias de sucesso. O valor envolve a adaptação do imóvel para a unidade entrar em funcionamento. “Novamente o suporte do franqueador tem papel fundamental. Nós auxiliamos na escolha do ponto comercial e damos orientações para que o franqueado não gaste dinheiro sem que haja necessidade”, explica Rocha.

Este valor envolve gastos com reforma, móveis, pintura, adequação para a identidade visual da franquia e fachada.

Capital de giro

Assim como em qualquer outro negócio, o empreendedor que investe em uma franquia também precisa ter um montante reservado para cobrir as necessidade iniciais da empresa enquanto o retorno do investimento ainda não começa a aparecer.

Este montante é destinado para o pagamento de contas, como água, luz, internet, estoque, pagamento dos funcionários, entre outras.

Royalties

Os royalties são cobranças mensais pagas pelos franqueados, o que lhes garantem a continuidade do uso da marca até o término do contrato. Pode ser uma porcentagem pequena sobre o faturamento bruto ou líquido ou um valor fixo.

Fundo de publicidade

Essa é outra taxa paga mensalmente, junto aos royalties. O dinheiro é sempre destinado à campanhas que promovam a marca como um todo. O fundo de publicidade nunca é utilizado para favorecer algumas unidades específicas e é igual para todos os franqueados.

Por fim, o mais importante não é pensar no valor das taxas, mas sim na sua identificação com o negócio. Lembre-se que o barato pode acabar saindo muito mais caro depois.

Se você tem muita vontade de investir mas ainda não tem capital suficiente, pode optar por empréstimos ou financiamentos. O Franquia Educacional elaborou algumas matérias especiais sobre o assunto.

Para saber mais sobre como conseguir dinheiro para abrir uma franquia, clique aqui.

Para conhecer linhas de financiamento com condições favoráveis para empreendedores que desejam investir em franquias de sucesso, clique aqui.

Por Isabella Rabelo – Departamento de Comunicação SUPERA*